Na certidão de nascimento ele foi registrado
como Ivanildo Souto da Cunha. Na história do
futebol ficará imortalizado como Espingardinha. Natural de Garanhuns, uma das
maiores referências dos alvirrubros faleceu neste domingo (21), aos 90 anos de
idade. Espingardinha, junto com o zagueiro Lula, disputou todos os
jogos da conquista do tricampeonato de 1950-51-52. De qualidade técnica
indiscutível, o jogador, que ainda tinha a raça como umas das principais
características, também era um líder dentro de campo, onde desempenhou a função
de capitão do time do Náutico por muito tempo. Além disso, nos Aflitos, atuou
como treinador em algumas situações. Fora das quatro linhas, continuou
colaborando com o Clube Náutico Capibaribe, desta vez, como
diretor. Apaixonado pelas cores vermelha e branca, Espingardinha nunca
aceitou assinar contrato como profissional, tendo inclusive, recusado vários
convites para jogar profissionalmente em outros estados. Vestido a camisa
alvirrubra, Espingardinha conseguia equilibrar a vontade de vencer com a
lealdade. A prova disso é que foi agraciado pela Confederação Brasileira de
Futebol como o Prêmio Belfort Duarte, concedido ao seleto aos jogadores que
passam 200 jogos ou 10 anos sem serem expulsos. Longe do mundo da bola,
Ivanildo foi um conceituado executivo do Grupo Financeiro Banorte. Casado com
Mabel Ventura Souto da Cunha,teve quatro filhos: Ivanildo, Ivana, Ivan e Ivo
Sérgio. ( Matéria extraída do Sitio Eletrônico do clube Náutico Capibaribe ). Ivanildo era neto de Umbelina Souto da Rocha que era esposa do patriarca Major Izidoro ).
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