segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O POETA IZIDORENSE!


Médico e Ex- Senador da República Ezechias Jerônimo da Rocha nasceu no dia 8 de dezembro de 1898, na cidade Major Izidoro  — homenagem que os alagoanos prestaram ao velho patriarca fundador da cidade e pai do poeta).
Fez os preparatórios no «Colégio II de Janeiro» e o curso de Medicina na Bahia. Clinicou em Maceió durante trinta anos. Foi diretor da Saúde Pública, deputado estadual e catedrático de História Natural do Colégio Estadual.
Foi  Deputado Estadual e Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Publicou: «Musa Antiga» Maceió, 1947, coletânea de versos condoreu»; com que ganhou o «Prêmio Otton Bezerra de Melo», conferido pela Academia Alagoana de Letras, de que é sócio e ocupante da cadeira de Cassiano de Albuquerque; «A Vida dos Cristais», tese para a cadeira de Histôria Natural, do Liceu Alagoano.

MOMENTO

Tudo acaba, meu filho, nesta vida!
O poder, a fortuna, a sorte dura,
A mesma glória, ainda a mais subida
E o próprio pó da fria sepultura. 
Que seja sempre nobre e comedida
Tua ânsia de progresso e de ventura:
Raro palmilha a Terra Prometida
O tolo visionário que a procura. 
Tudo acaba, meu filho. Resta apenas,
O espírito a boiar nas trevas plenas,
Ou no abismo de luz da Divindade. 
Os teus problemas, pois, enquadra-os nisto;
Não te afastes jamais da lei de Cristo
E trabalha fitando a Eternidade!



CONSELHO PATERNO

Ao prêto velho, trôpego, alquebrado,
Aos pobres anciãos de mão tremente,
Atende-os tu, meu filho, paciente,
E nunca lhes recuses um bocado.

Além de te prostares cristãmente,
Presta um preito ao lidador cansado,
Um herói, bem possível, do passado,
Nas lutas pela glória do presente. 
Atende-os. São a própria experiência,
Que, justa e sábia, quase sempre iguala
Ao mesmo verbo, à luz da Providência.

Meu filho: Deus, que fala no Evangelho,
Muitas vezes ao mundo também fala
Pela boca de um pobre negro velho.



Extraídos de:
AVELAR, Romeu de.  Coletânea de poetas alagoanos.  Rio de Janeiro: Edições Minerva, 1959.  286 p.  ilus.  15,5x23 
cm.

Página publicada em novembro de 2015

domingo, 20 de novembro de 2016

DOM SÉRGIO DA ROCHA ARCEBISPO DE BRASÍLIA É NOMEADO CARDEAL PELO PAPA FRANCISCO E ATUARÁ NO MAIS ALTO ESCALÃO DO VATICANO.



Arcebispo metropolitano de Brasília, dom Sérgio da Rocha, de 56 anos, foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 19 de novembro deste ano, o atual arcebispo da diocese de Brasília, Dom Sérgio da Rocha Filho de Rubens da Rocha e Aparecida Veronesi, nasceu na localidade de Fazenda Santo Antônio do município de Dobrada, na época distrito de Matão. Recebeu a ordenação diaconal na Igreja de Santa Cruz de Matão, no dia 18 de agosto de 1984 e sacerdote na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão, aos 14 de dezembro de 1984.  Foi bispo auxiliar de Fortaleza e arcebispo de Teresina. É presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O papa anunciou que nomeará, ao todo, 17 novos cardeais, incluindo 13 com menos de 80 anos e portanto possíveis candidatos para entrar em um futuro conclave que escolherá seu sucessor. O papa fará a missa de conclusão do Jubileu Mariano do Ano Santo da Misericórdia (dezembro de 2015 a novembro de 2016) junto a estes novos cardeais. Dom Sérgio da Rocha foi nomeado arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O brasileiro estudou filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos, teologia no Instituto Teológico de Campinas, concluiu mestrado em teologia moral na Faculdade Teológica "Nossa Senhora da Assunção", em São Paulo, e doutorado na mesma disciplina junto à Academia Alfonsiana de Roma. 


Foi ordenado sacerdote no dia 14 de dezembro de 1984 em Matão (SP), exercendo como pároco em Água Vermelha, coordenador da pastoral da Juventude de São Carlos, professor do Seminário Diocesano e diretor espiritual da Casa de Teologia de Campinas. Também foi reitor do Seminário de Filosofia de São Carlos, coordenador da pastoral vocacional, vigário paroquial da catedral da cidade e vigário paroquial em "Nossa Senhora de Fátima", entre outros cargos. No dia 13 de junho de 2001, foi eleito bispo titular de Alba e auxiliar de Fortaleza. Em 11 de agosto, recebeu a consagração episcopal. Em 31 de janeiro de 2007 foi nomeado bispo coadjutor de Teresina (PI) e se tornou arcebispo em 3 de setembro de 2008.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

MINISTRA CARMEN LUCIA ANTUNES ROCHA, TOMA POSSE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.



Cármen Lúcia Antunes Rocha tem 62 anos, foi indicada para o Supremo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em 2006. A ministra nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em 1977. Ela será a segunda mulher a assumir o cargo. A primeira foi a ex-ministra Ellen Gracie. Uma gestão voltada aos interesses dos cidadãos e dos jurisdicionados, transparente e comprometida a transformar o Judiciário brasileiro. Esses foram os compromissos assumidos pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha nesta segunda-feira (12/9), em seu discurso de posse no cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eleita em agosto de 2016, a ministra Cármen Lúcia é a segunda mulher a ocupar o cargo e presidirá o STF e o CNJ no biênio 2016 a 2018. Em uma sessão solene repleta de autoridades dos Três Poderes, a ministra quebrou o protocolo e iniciou seu discurso cumprimentando o cidadão brasileiro, “a mais alta autoridade presente”. Em seguida, cumprimentou o jurisdicionado, o cidadão que procura o Judiciário atrás de seus direitos. “Com ele me comprometo, como acho que é compromisso de todos os membros desse tribunal, firme e fielmente, a trabalhar até o limite de nossas forças e de nossa capacidade para que a jurisdição seja devidamente prestada e prestada para todos”, disse a ministra, em seu discurso de posse.

domingo, 24 de julho de 2016

sábado, 23 de julho de 2016

DOUTORA JUDITH DA ROCHA TELLES, FILHA DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA

NOTA DE MISSA DE SÉTIMO DIA DO FALECIMENTO EM 05/03/1955 À ÉPOCA DA MÉDICA JUDITH DA ROCHA TELLES, PUBLICADA NO JORNAL DO RIO DE JANEIRO, CORREIO DA MANHÃ, NA CATEDRAL DA CANDERALA EM 11/03/1955
JUDITH FOI MÉDICA E CASADA COM O CORONEL DO EXÉRCITO, EX-INTERVENTOR DO ANTIGO TERRITÓRIO DO AMAPÁ E PROCURADOR DA REPÚBLICA, BEM COMO ERA FILHA DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA E DE UMBELINA SOUTO DA ROCHA, FORMOU-SE NA CIDADE DO RECIFE PELA UFPE NO ANO DE 1940. 

Dr MELCHIADES DA ROCHA, FOI ADVOGADO E JORNALISTA DA IMPRENSA NACIONAL E DO JORNAL A NOITE DO RIO DE JANEIRO E FILHO DO PATRIARCA DE MAJOR IZIDORO;

WALFRIDO JERÔNYMO DA ROCHA, FOI CHEFE POLÍTICO, FAZENDEIRO, SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL E FILHO DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO;

ANTONIO SOUTO DA ROCHA, FOI JORNALISTA DO JORNAL A NOITE DO RIO DE JANEIRO E SERVIDOR PÚBLICO DA ANTIGA RFFESA E FILHO DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO;

MARIA JOSÉ DA ROCHA BARROS, PROFESSORA E FILHA DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO;

 ANTONIO TELLES NETTO, DESEMBARGADOR TIO DE JOÃO TELES;

ANTONIO CARLOS DE SEIXAS TELLES, MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR E FILHO DO DESEMBARGADOR ANTONIO TELLES NETTO;






domingo, 5 de junho de 2016

O DESASTRE AEREO QUE VITIMOU O CORONEL LUDUGERO.




A história do maior acidente aéreo de Belém, que matou de uma só vez quase 40 pessoas, e acabou com um mergulho do avião, nas águas do Rio Pará, genericamente chamado de Baia do Guajará. Uma tragédia que marcou o fim da maior empresa aérea do estado. A Paraense Transportes Aéreos, se por um lado tinha tarifas baixas o que permitia que todos voassem, por outro tinha problemas. A empresa ficou conhecida pela pouca segurança. Entre 1957 e 1958 foram adquiridos 8 C-46, mas até o final de 1965, houve 8 acidentes. Belém Antiga resgata este desconhecido capítulo da memória coletiva. O Vôo 903 da Paraense decolou na noite de 13 de março do Aeroporto Internacional do Recife. Tinha escalas em Fortaleza, Parnaíba e São Luiz. Chovia as cinco da manhã do dia 14, quando o avião fazia a aproximação a Belém. A visibilidade era baixa. Durante a manobra de aproximação para efetuar o pouso na pista 06 do Aeroporto Internacional de Belém (Val de Cans), o piloto não conseguiu visualizar a pista. Às 5h30 hs, voando abaixo do teto de segurança por conta da baixa visibilidade e da perda de noção de profundidade, acabou tocando a asa direita nas águas da Baía do Guajará, perdendo o controle e mergulhando na baía pouco tempo depois, cerca de algumas centenas de metros da cabeceira da pista 06. 



O acidente matou quase todos os ocupantes, sendo que alguns corpos seriam retirados apenas no dia 30 de março. Entre os mortos estavam os humoristas Luiz Jacinto Silva (conhecido pelo personagem Coronel Ludugero), Irandir Costa e toda a equipe de produção que havia embarcado em São Luiz do Maranhão para desembarcar em Belém onde fariam uma apresentação. Apenas 3 pessoas sobreviveram à queda, sendo que 1 morreria algum tempo depois no hospital. O Coronel, retratava com bom humor a figura lendária dos coronéis, muitos dos quais pertenciam à Guarda Nacional e gozavam de grande prestígio junto a população. Contador de histórias fantásticas, era casado com dona Filomena. Bom aboiador, bom cantador de viola e poeta. Mantinha um secretário ( Otrope ) que o orientava nos negócios e nas questões políticas. Ludugero se sentia feliz em contar histórias, dando expansão ao seu gênio brincalhão, quando não estava em crises de impaciência e nervosismo. Após este acidente, a empresa ficou com apenas um Hirondelle, enquanto que outros três estavam em terra por falta de peças e uma aeronave se encontrava em revisão nos Estados Unidos. Por conta da falta de meios para cumprir sua concessão, além da precariedade de suas operações, a empresa teve sua licença de voo caçada pelo Ministério da Aeronáutica, encerrando suas atividades logo em seguida.

domingo, 29 de maio de 2016

DESEMBARGADOR BANDEIRA RIOS SE DESPEDE DO PODER JUDICIÁRIO DE ALAGOAS




Desembargador Edivaldo Bandeira Rios despediu-se do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), nesta terça-feira (07), após sua última sessão no Pleno do Judiciário alagoano, devido a sua aposentadoria compulsória, ao completar 70 anos de idade, após 36 anos de magistratura. A homenagem aconteceu durante a sessão administrativa.      Em sua homenagem, os colegas desembargadores enalteceram a carreira de Bandeira Rios, apontando, em suas conquistas, dedicação, serenidade, humildade e paixão pela magistratura. “Que nesse navegar, por esse mar novo, deslumbre novos caminhos com sua família e que tenha um bom descanso”, destacou o presidente do TJ, desembargador José Carlos Malta Marques. Edivaldo Bandeira Rios nasceu em 14 de maio de 1943, no município de Arapiraca. 




Ingressou na magistratura em novembro de 1976, sendo nomeado juiz substituto da Comarca de Piranhas. Dois anos depois, foi removido para a Comarca de Major Izidoro, logo após para as Comarcas de Anadia, Porto de Pedras e como titular da 1ª Vara da Comarca de São Miguel dos Campos. Em dezembro de 1992, pelo critério de merecimento, foi promovido à 3ª entrância, com atribuições de auxiliar. Na Capital, atuou no 1º Juizado Especial de Pequenas Causas (janeiro de 1993). Em 2011, chegou ao desembargo, por critério de antiguidade, no Tribunal de Justiça de Alagoas.Na foto com o abraço do Desembargador Tourinho Filho.