Que a
vida passa, mas as obras de um homem fica como os seus legados, que são peças
que jamais tiraram da humanidade, são dádivas doadas por Deus. O homem e a
mulher são iguais em quase todo o seu ser com suas minúsculas diferenças entre
legados, culturas, formas físicas e vontade de mudar o mundo. Eduardo foi esse
homem que mudou a vida das pessoas e passou os seus ensinamentos, e provou que
o Brasil tem jeito e forma de ser sempre reconstruído, pois não é a infração e
a corrupção que vai levar o colapso o brasil.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
FUNDAÇÃO DA EMPRESA VALE DOURADO
1987 - Início das Atividades da VALEDOURADO Como Laticínios RS Ltda, de Propriedade fazer Empresário Ricardo de Souza Leão Sampaio, Filho fazer saudoso ex-Governado de Pernambuco Cid Sampaio los UMA Indústria nenhum Municípios de major Izidoro, Região da Bacia leiteira do Sertão de Alagoas.
1988 - A Laticínios RS Ltda. Passa a comercializar OS SEUS Produtos com a Marca VALEDOURADO, tendão UMA Atuação Mais destacada com o leite pasteurizado Tipo C, POIS A Região de major Izidoro JÁ FOI considerada a Melhor Região do Nordeste do Pará se Produzir Leite, POIs não PERÍODO da seca, o gado se Alimenta de palmas e cilos agricultura Opaco se adaptoucom POR exelencia NAS terras da Região. Essa terras FORAM comptradas Pelo entãopatriarca major Izidoro não ANO DE 1860, QUANDO migrou com SUA Família da Voltas dos Dois Riachos parágrafo um entao Cidade Que levou o Seu Nome.
1989 - era O Empresário Ricardo Sampaio comprou uma ILPISA Opaco de Propriedade fazer Empresário José do Azevedo do Amaral, localizada los Palmeira dos Índios-AL ea Partir da Compra Promove hum Arrojado Processo de Modernização ea ILPISA Torna-se uma Primeira Empresa alagoana e UMA das Primeiras do Nordeste a fabricar Produtos em Embalagens Longa Vida. Nos Anos 1990, Por Falta de insentivos dos Governos Municipais e Estaduais e como Constantes Faltas de infra-estruturas, uma Marca Vale Dourado Como Passou a predominar migrou-se par a Cidade de Palmeira dos Índios Alagoas.
1994 - A Empresa DEU UM considerável salto Tecnológico e comercial, when lançou nenhum Mercado o leite Longa Vida, Chamado tecnicamente UHT - Ultra Alta Temperatura, seguindo uma Tendência de Sucesso Desse PRODUTO no Brasil, apresentando hum Crescimento Significativo from o Seu LANÇAMENTO nenhuma Mercado. Para um ILPISA, Este PRODUTO possibilitou, Entre To Us Link Aspectos positivos, uma Expansão da Marca VALEDOURADO, Visto Que Passou um Ser distribuido parágrafo TODO o nordeste.
1997 - LICENCIAMENTO da Marca Tampico e Introdução não Nordeste, PRODUTO Bastante vendido nn Supermercados do Nordeste.
1999 - Adquiriu um Fleischaman Real nenhum município de Itapetinga na Bahia, Fazendo um VALEDOURADO Ser Reconhecida los TODO Nordeste Como UMA grande Empresa.
2014 - Hoje é considerada UMA Marca conhecida Pela Qualidade de Produtos SEUS, Que VEM CADA Vez Mais Sendo Acessível a População e promete Crescer Muito, Pois é UMA Marca genuinamente Brasileira e Hoje com sede central, na Cidade de Maceió - Alagoas. Atualmente Produz: leite em Caixa de Alta Qualidade, Variedades de chocolates, Tampico, Iorgute, achocolatado, leite em Pó, ovo de Páscoa, manteiga, margarina, chocolates los barras e etc.
domingo, 7 de julho de 2013
CAPELA CENTENÁRIA CONSTRUÍDA POR ALFERES JOÃO DA ROCHA PIRES PATRIARCA DAS FAMÍLIAS ROCHA, PIRES E SOUZA, ENCONTRA-SE TOTALMENTE ABANDONADA.
A Capela
Centenária de Nossa Senhora das Brotas que foi construída no ano de 1771, pelo
Alferes João da Rocha Pires, no
Sítio Santa Cruz que se localiza entre os Municípios alagoanos de de Cacimbinhas e Estrela de Alagoas. O Sítio
Santa Cruz pertenceu ao município de Palmeira dos Índios, nos anos de 1835 a
1958 e por depois ao município de Cacimbinhas, de 1958 até o ano de 1992 quando
passou a pertencendo ao município de Estrela de Alagoas. O primeiro patriarca e
fundador da família Rocha, conforme informações escritas, deixadas por seus
descendentes que viveram nos anos de 1810 – 1890, o Alferes João da Rocha Pires nasceu de pais portugueses na Vila de Porto
da Folha (Sergipe), no ano de 1692, onde se casou com Tomásia de Souza e morou
com seus familiares até 1750, ano em que comprou uma sesmaria de vinte léguas
quadradas de terra ao Sr. João Pereira da Cruz Vilela, que morava em Bom
Conselho na Capitania de Pernambuco. A sesmaria do Alferes João da Rocha Pires
com o Sitio Santa Cruz estava contida na Jurisdição de Penedo. No ano de 1771,
quando o Alferes já estava com 79 anos, mandou construir uma capela em honra de
Nossa Senhora, ao mesmo tempo fez a doação de meia légua quadrada de terras
como patrimônio da capela e de sua padroeira: Nossa Senhora das Brotas, fez
também a doação de doze novilhas e um touro, a fim de garantir condições dos
seus descendentes de bem zelar a Capela e seu patrimônio.
Quando o Alferes João da Rocha Pires faleceu em 1776, foi
sepultado dentro da capela, os seus descendentes ao falecerem eram também
sepultados ao seu lado, quando terminou os espaços do lado de dentro, começaram
a sepultar os que iam morrendo do lado de fora a fim de que a família fosse
sempre reverenciada e unida. Os zeladores do patrimônio deixado por Alferes
João da Rocha Pires, após a partilha de toda sesmaria, mantiveram sempre o zelo
da capela e dos túmulos dos seus antepassados até alguns anos atrás.
Sucede que atualmente a capela de nossa senhora das Brotas
encontra-se, praticamente abandonada com cupins no telhado e há anos não houve
qualquer sinais de restauração. Faço um apela às autoridades e de especial ao
Deputado Estadual por Alagoas Ricardo Nezinho para que reúna esforços e
consiga a restauração da Capela de Nossa senhora das brotas com o seu
tombamento como patrimônio estadual, pois do jeito que se encontra em poucos
anos só restará escombros. Digo firmemente se eu residisse próximo aquela
localidade, levantaria todos os esforços do mundo junto aos familiares Amorim,
Rocha, Pires, Souza, Melo, Cartaxo para que a dita capela fosse tombada. A
Capela de Nossa \senhora das brotas serviu como cenário para as filmagens do
filme Vidas Secas, baseado na obra do escritor alagoano.
BAIXE E LEIA O LIVRO COM A
ARVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA ROCHA, PIRES E SOUZA NESTE, LIVRO NA PAGINA N.º. 79
ENCONTRA-SE A ARVORE GENEALÓGICA DE ANTONINO JERÔNYMO DA ROCHA E A NA PAGINA Nº.82
A DE MAJOR IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA SEUS FILHOS E
NETOS.
BAIXE O LIVRO NOSSA TERRA E NOSSA HISTÓRIA
PARTE: I
PARTE: II
sábado, 22 de junho de 2013
VEJA O DIA DA NOMEAÇÃO DO MAJOR IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA PARA A GUARDA NACIONAL.
PUBLICADO
NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU) DE 26/07/1893 - PG. 2. SEÇÃO 1.
RELAÇÃO
DOS NOMEADOS PARA A GUARDA NACIONAL DA COMARCA DO PÃO DE ASSUCAR NO ESTADO DE
ALAGOAS
O
Vice-Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil resolve nomear para a
Guarda Nacional da Comarca de Pão de Assucar, no Estado das Alagoas, os
constantes da relação, junta, assinada pelo ministro de Estado da Justiça e
Negócios Interiores.
Capital
Federal, 02 de julho de 1893.
FLORIANO
PEIXOTO
FERNANDO
LOBO
NOMEADO: MAJOR-FISCAL,
O TENENTE, IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA
terça-feira, 11 de junho de 2013
BAIXE OS LIVROS DE HISTÓRIA DE MAJOR IZIDORO E BANDOLEIROS DAS CATINGAS.
É SÓ CLICAR
HISTÓRIA DE MAJOR IZIDORO
hhttp://www.sendspace.com/file/upof83
BANDOLEIROS DAS CATINGAS
http://www.sendspace.com/file/b11842http://www.sendspace.com/file/upof83
domingo, 2 de junho de 2013
CEM ANOS DA CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DE SANTO ANTONIO EM MAJOR IZIDORO.
A nossa
paroquia de santo Antônio de Pádua de Major
Izidoro completa este ano 100 anos, é um privilegio de poucos, vez que este representa também a grande prosperidade da
Igreja católica no Município. Pelo 2º ano consecutivo o Pe. José Neto abriu a
trezena com uma cavalgada/caminhada com os vaqueiros, carroceiros e muitos
fiéis, pelas principais ruas da cidade, saindo esse ano do Parque Juquinha
Machado e concluindo com a Santa Missa e a coroação da Imagem de Nossa Senhora
na praça a frente da Igreja Matriz. No início
da caminhada o pároco destacou a importância da Festa desse ano, pelo fato da
Paróquia está completando 100 anos e também sobre o tema a ser refletido esse
ano, “Fé, sinônimo de compromisso com Jesus Cristo e com a Igreja”. Na homilia,
o Padre exortou os fiéis presentes a repensarem suas vidas a partir do dom do
amor, extensão do amor de Deus, para que, assim como Maria, independente de
qualquer prerrogativa, se coloque a serviço uns dos outros, manifeste as
maravilhas que Deus fez e faz por cada um.
DA TRADIÇÃO: Relatos
dos mais antigos e dos filhos do patriarca Major Izidoro dizia que no dia da criação
da paroquia em quando da chegada do Bispo este foi recebido por quarenta
cavaleiros ou vaqueiros e escoltado desde a fazenda Jacinto Machado até a porta da
Matriz santo Antônio. Na saída e na chegada do Bispo foram dados uma salva de
40 fogos. Acho que após cem anos seria muito importante que essa tradição se
repetisse em sinal de prosperidade de nossa paroquia.
FAÇA A SUA DOAÇÃO EM DINHEIRO PARA A NOSSA PARÓQUIA
BANCO DO BRASIL
CONTA N.7.914-6, AGÊNCIA N. 2259-4
EM NOME DE: PARÓQUIA DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA
EU JÁ FIZ A MINHA DOAÇÃO E VOCÊ?
sábado, 18 de maio de 2013
HISTÓRIAS DO JORNALISTA E ADVOGADO MELCHIADES DA ROCHA.
JORNALITA MELCHIADES SOUTO DA ROCHA O DA DIEITA
Vamos finalmente à
revelação sobre a origem do apelido, em que o mérito da descoberta fica todo
para o acaso, ao historiador se reservando somente o exame rigoroso da
informação oral recebida, segundo a praxe da disciplina. Conversando em
1983 com o jornalista Ivanildo Souto Cunha, muito relacionado no Recife da
época e homem sempre disposto a ajudar os amigos, ouvimos dele que era sobrinho
do também jornalista e escritor Melchiades da Rocha, natural de
Sertãozinho, hoje Major Izidoro, no Estado de Alagoas. E que este, bem acima
dos oitenta anos de idade, morava no Rio de Janeiro, pouco saindo do
apartamento que tinha no Flamengo, por ter a esposa perdido a vista. Ao longo dos anos 30, Melchiades tinha sido um dos
bons repórteres investigativos do jornal A Noite e da excelente
revista semanal conexa a este, A Noite Ilustrada, do Rio de Janeiro,
veículos de uma empresa de prestígio em todo o continente, que se manteve
pujante até ser encampada pela ditadura de Getúlio Vargas, o chamado Estado
Novo, em 1940, sob a alegação cavilosa de que o governo precisava de um jornal
na situação de guerra que se abria na Europa. Cortando a história para o que nos interessa,
esclarecemos que Melchiades foi o primeiro repórter da grande imprensa
brasileira a chegar à grota do Angico naquele final de julho de 1938, poucos
dias passados apenas da morte de Lampião. Cadáveres ainda insepultos no leito
de pedras do riacho do Ouro Fino, enegrecidos por um tapete de urubus
ocupadíssimos. A viagem aérea, feita no trimotor Tupã, do Condor Syndicat
alemão, se cumprira em dezesseis horas, computadas as escalas entre o Rio de
Janeiro e Maceió. Com o que juntou na aventura de 1938, e mais o fundo de
recordações sertanejas que tinha tido o cuidado de manter vivas desde quando
deixara a terra natal em anos verdes, Melchiades publicou um livro muito
interessante dois anos depois, a que deu o título de Bandoleiros das
caatingas, no gênero que Danton Jobim viria a batizar de “reportagem
retrospectiva”.Vamos finalmente à
revelação sobre a origem do apelido, em que o mérito da descoberta fica todo
para o acaso, ao historiador se reservando somente o exame rigoroso da
informação oral recebida, segundo a praxe da disciplina. Conversando em
1983 com o jornalista Ivanildo Souto Cunha, muito relacionado no Recife da
época e homem sempre disposto a ajudar os amigos, ouvimos dele que era sobrinho
do também jornalista e escritor Melchiades da Rocha, natural de
Sertãozinho, hoje Major Isidoro, no Estado de Alagoas. E que este, bem acima
dos oitenta anos de idade, morava no Rio de Janeiro, pouco saindo do
apartamento que tinha no Flamengo, por ter a esposa perdido a vista. Ao longo dos anos 30, Melchiades tinha sido um dos
bons repórteres investigativos do jornal A Noite e da excelente
revista semanal conexa a este, A Noite Ilustrada, do Rio de Janeiro,
veículos de uma empresa de prestígio em todo o continente, que se manteve
pujante até ser encampada pela ditadura de Getúlio Vargas, o chamado Estado
Novo, em 1940, sob a alegação cavilosa de que o governo precisava de um jornal
na situação de guerra que se abria na Europa. Cortando a história para o que nos interessa,
esclarecemos que Melchiades foi o primeiro repórter da grande imprensa
brasileira a chegar à grota do Angico naquele final de julho de 1938, poucos
dias passados apenas da morte de Lampião. Cadáveres ainda insepultos no leito
de pedras do riacho do Ouro Fino, enegrecidos por um tapete de urubus
ocupadíssimos. A viagem aérea, feita no trimotor Tupã, do Condor Syndicat
alemão, se cumprira em dezesseis horas, computadas as escalas entre o Rio de
Janeiro e Maceió. Com o que juntou na aventura de 1938, e mais o fundo de
recordações sertanejas que tinha tido o cuidado de manter vivas desde quando
deixara a terra natal em anos verdes, Melchiades publicou um livro muito
interessante dois anos depois, a que deu o título de Bandoleiros das
caatingas, no gênero que Danton Jobim viria a batizar de “reportagem
retrospectiva”. Era esse homem baixinho, animado como um esquilo,
que tínhamos diante de nós naquele começo de manhã da primavera carioca de
1983. Uma fonte de primeira ordem, a se confirmar pela meticulosidade do
conhecimento especializado que despejou sem parar na primeira hora de conversa.
De monólogo, para ser preciso, em que aprendemos muito. Num dado momento, levanta-se depressa, vai ao
quarto e volta com uma fotografia do que poderíamos chamar de salão da grota do
Angico, onde ficava a barraca do chefe e de sua mulher, debaixo de uma
craibeira que não existe mais. No meio da cena, caída de barriga no chão e já
sem a cabeça, cortada antes mesmo de se extinguir inteiramente o combate,
aparecia o cadáver de Maria Bonita, metido em vestido bem curto, “Está vendo,
Frederico, mandei fazer essa chapa para mostrar o quanto ela era bem-feita,
mesmo tendo seios pequenos e nádega um pouco batida”, agitou-se o velho
jornalista, devolvido à emoção de quase sessenta anos passados. Foi quando
respirou fundo e lançou a pergunta: “Você sabe como apareceu esse apelido Maria
Bonita?”. E emendou, diante do nosso queixo caído: “Não apareceu no sertão,
não. Foi coisa de repórteres daqui do Rio de Janeiro, mesmo. Eu estava
entre eles”. Um romance de sucesso, do começo do século,
requentado em filme de longa-metragem lançado poucos meses antes do
desmantelamento do bando de Lampião, eis a origem de tudo, corria a explicar. Começava
a ser revelado o mistério de tantos anos. Esclarecido principalmente o fenômeno
de comunicação que impusera o apelido aos meios jornalísticos de modo completo
e em apenas poucos dias. Um conluio tácito entre jornalistas jovens, sem
propósito definido, salvo o de simplificar a informação nas redações, a vincular
algumas das cabeças mais ativas da imprensa brasileira do período, nucleada no
Rio de Janeiro. De volta ao Recife, cuidamos de examinar as pistas
deixadas por Melchiades. ( FOTO MARIA BONITA ).
Era esse homem baixinho, animado como um esquilo,
que tínhamos diante de nós naquele começo de manhã da primavera carioca de
1983. Uma fonte de primeira ordem, a se confirmar pela meticulosidade do
conhecimento especializado que despejou sem parar na primeira hora de conversa.
De monólogo, para ser preciso, em que aprendemos muito. Num dado momento, levanta-se depressa, vai ao
quarto e volta com uma fotografia do que poderíamos chamar de salão da grota do
Angico, onde ficava a barraca do chefe e de sua mulher, debaixo de uma
craibeira que não existe mais. No meio da cena, caída de barriga no chão e já
sem a cabeça, cortada antes mesmo de se extinguir inteiramente o combate,
aparecia o cadáver de Maria Bonita, metido em vestido bem curto, “Está vendo,
Frederico, mandei fazer essa chapa para mostrar o quanto ela era bem-feita,
mesmo tendo seios pequenos e nádega um pouco batida”, agitou-se o velho
jornalista, devolvido à emoção de quase sessenta anos passados. Foi quando
respirou fundo e lançou a pergunta: “Você sabe como apareceu esse apelido Maria
Bonita?”. E emendou, diante do nosso queixo caído: “Não apareceu no sertão,
não. Foi coisa de repórteres daqui do Rio de Janeiro, mesmo. Eu estava
entre eles”.
Um romance de sucesso, do começo do século,
requentado em filme de longa-metragem lançado poucos meses antes do
desmantelamento do bando de Lampião, eis a origem de tudo, corria a explicar. Começava
a ser revelado o mistério de tantos anos. Esclarecido principalmente o fenômeno
de comunicação que impusera o apelido aos meios jornalísticos de modo completo
e em apenas poucos dias. Um conluio tácito entre jornalistas jovens, sem
propósito definido, salvo o de simplificar a informação nas redações, a vincular
algumas das cabeças mais ativas da imprensa brasileira do período, nucleada no
Rio de Janeiro. De volta ao Recife, cuidamos de examinar as pistas
deixadas por Melchiades Souto da Rocha filho do patriarca Major Izidoro.
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