sábado, 18 de maio de 2013

HISTÓRIAS DO JORNALISTA E ADVOGADO MELCHIADES DA ROCHA.

JORNALITA MELCHIADES SOUTO DA ROCHA O DA DIEITA 


Vamos finalmente à revelação sobre a origem do apelido, em que o mérito da descoberta fica todo para o acaso, ao historiador se reservando somente o exame rigoroso da informação oral recebida, segundo a praxe da disciplina. Conversando em 1983 com o jornalista Ivanildo Souto Cunha, muito relacionado no Recife da época e homem sempre disposto a ajudar os amigos, ouvimos dele que era sobrinho do também jornalista e escritor  Melchiades da Rocha, natural de Sertãozinho, hoje Major Izidoro, no Estado de Alagoas. E que este, bem acima dos oitenta anos de idade, morava no Rio de Janeiro,  pouco saindo do apartamento que tinha no Flamengo, por ter a esposa perdido a vista. Ao longo dos anos 30, Melchiades tinha sido um dos bons repórteres investigativos do jornal A Noite e da excelente revista semanal conexa a este, A Noite Ilustrada, do Rio de Janeiro, veículos de uma empresa de prestígio em todo o continente, que se manteve pujante até ser encampada pela ditadura de Getúlio Vargas, o chamado Estado Novo, em 1940, sob a alegação cavilosa de que o governo precisava de um jornal na situação de guerra que se abria na Europa. Cortando a história para o que nos interessa, esclarecemos que Melchiades foi o primeiro repórter da grande imprensa brasileira a chegar à grota do Angico naquele final de julho de 1938, poucos dias passados apenas da morte de Lampião. Cadáveres ainda insepultos no leito de pedras do riacho do Ouro Fino, enegrecidos por um tapete de urubus ocupadíssimos. A viagem aérea, feita no trimotor Tupã, do Condor Syndicat alemão, se cumprira em dezesseis horas, computadas as escalas entre o Rio de Janeiro e Maceió. Com o que juntou na aventura de 1938, e mais o fundo de recordações sertanejas que tinha tido o cuidado de manter vivas desde quando deixara a terra natal em anos verdes, Melchiades publicou um livro muito interessante dois anos depois, a que deu o título de Bandoleiros das caatingas, no gênero que Danton Jobim viria a batizar de “reportagem retrospectiva”.Vamos finalmente à revelação sobre a origem do apelido, em que o mérito da descoberta fica todo para o acaso, ao historiador se reservando somente o exame rigoroso da informação oral recebida, segundo a praxe da disciplina. Conversando em 1983 com o jornalista Ivanildo Souto Cunha, muito relacionado no Recife da época e homem sempre disposto a ajudar os amigos, ouvimos dele que era sobrinho do também jornalista e escritor  Melchiades da Rocha, natural de Sertãozinho, hoje Major Isidoro, no Estado de Alagoas. E que este, bem acima dos oitenta anos de idade, morava no Rio de Janeiro,  pouco saindo do apartamento que tinha no Flamengo, por ter a esposa perdido a vista. Ao longo dos anos 30, Melchiades tinha sido um dos bons repórteres investigativos do jornal A Noite e da excelente revista semanal conexa a este, A Noite Ilustrada, do Rio de Janeiro, veículos de uma empresa de prestígio em todo o continente, que se manteve pujante até ser encampada pela ditadura de Getúlio Vargas, o chamado Estado Novo, em 1940, sob a alegação cavilosa de que o governo precisava de um jornal na situação de guerra que se abria na Europa. Cortando a história para o que nos interessa, esclarecemos que Melchiades foi o primeiro repórter da grande imprensa brasileira a chegar à grota do Angico naquele final de julho de 1938, poucos dias passados apenas da morte de Lampião. Cadáveres ainda insepultos no leito de pedras do riacho do Ouro Fino, enegrecidos por um tapete de urubus ocupadíssimos. A viagem aérea, feita no trimotor Tupã, do Condor Syndicat alemão, se cumprira em dezesseis horas, computadas as escalas entre o Rio de Janeiro e Maceió. Com o que juntou na aventura de 1938, e mais o fundo de recordações sertanejas que tinha tido o cuidado de manter vivas desde quando deixara a terra natal em anos verdes, Melchiades publicou um livro muito interessante dois anos depois, a que deu o título de Bandoleiros das caatingas, no gênero que Danton Jobim viria a batizar de “reportagem retrospectiva”. Era esse homem baixinho, animado como um esquilo, que tínhamos diante de nós naquele começo de manhã da primavera carioca de 1983. Uma fonte de primeira ordem, a se confirmar pela meticulosidade do conhecimento especializado que despejou sem parar na primeira hora de conversa. De monólogo, para ser preciso, em que aprendemos muito. Num dado momento, levanta-se depressa, vai ao quarto e volta com uma fotografia do que poderíamos chamar de salão da grota do Angico, onde ficava a barraca do chefe e de sua mulher, debaixo de uma craibeira que não existe mais. No meio da cena, caída de barriga no chão e já sem a cabeça, cortada antes mesmo de se extinguir inteiramente o combate, aparecia o cadáver de Maria Bonita, metido em vestido bem curto, “Está vendo, Frederico, mandei fazer essa chapa para mostrar o quanto ela era bem-feita, mesmo tendo seios pequenos e nádega um pouco batida”, agitou-se o velho jornalista, devolvido à emoção de quase sessenta anos passados. Foi quando respirou fundo e lançou a pergunta: “Você sabe como apareceu esse apelido Maria Bonita?”. E emendou, diante do nosso queixo caído: “Não apareceu no sertão, não. Foi coisa de repórteres daqui do Rio de Janeiro, mesmo. Eu  estava entre eles”. Um romance de sucesso, do começo do século, requentado em filme de longa-metragem lançado poucos meses antes do desmantelamento do bando de Lampião, eis a origem de tudo, corria a explicar. Começava a ser revelado o mistério de tantos anos. Esclarecido principalmente o fenômeno de comunicação que impusera o apelido aos meios jornalísticos de modo completo e em apenas poucos dias. Um conluio tácito entre jornalistas jovens, sem propósito definido, salvo o de simplificar a informação nas redações, a vincular algumas das cabeças mais ativas da imprensa brasileira do período, nucleada no Rio de Janeiro. De volta ao Recife, cuidamos de examinar as pistas deixadas por Melchiades. ( FOTO MARIA BONITA ).
Era esse homem baixinho, animado como um esquilo, que tínhamos diante de nós naquele começo de manhã da primavera carioca de 1983. Uma fonte de primeira ordem, a se confirmar pela meticulosidade do conhecimento especializado que despejou sem parar na primeira hora de conversa. De monólogo, para ser preciso, em que aprendemos muito. Num dado momento, levanta-se depressa, vai ao quarto e volta com uma fotografia do que poderíamos chamar de salão da grota do Angico, onde ficava a barraca do chefe e de sua mulher, debaixo de uma craibeira que não existe mais. No meio da cena, caída de barriga no chão e já sem a cabeça, cortada antes mesmo de se extinguir inteiramente o combate, aparecia o cadáver de Maria Bonita, metido em vestido bem curto, “Está vendo, Frederico, mandei fazer essa chapa para mostrar o quanto ela era bem-feita, mesmo tendo seios pequenos e nádega um pouco batida”, agitou-se o velho jornalista, devolvido à emoção de quase sessenta anos passados. Foi quando respirou fundo e lançou a pergunta: “Você sabe como apareceu esse apelido Maria Bonita?”. E emendou, diante do nosso queixo caído: “Não apareceu no sertão, não. Foi coisa de repórteres daqui do Rio de Janeiro, mesmo. Eu  estava entre eles”.
Um romance de sucesso, do começo do século, requentado em filme de longa-metragem lançado poucos meses antes do desmantelamento do bando de Lampião, eis a origem de tudo, corria a explicar. Começava a ser revelado o mistério de tantos anos. Esclarecido principalmente o fenômeno de comunicação que impusera o apelido aos meios jornalísticos de modo completo e em apenas poucos dias. Um conluio tácito entre jornalistas jovens, sem propósito definido, salvo o de simplificar a informação nas redações, a vincular algumas das cabeças mais ativas da imprensa brasileira do período, nucleada no Rio de Janeiro. De volta ao Recife, cuidamos de examinar as pistas deixadas por Melchiades Souto da Rocha filho do patriarca Major Izidoro.


domingo, 28 de abril de 2013

CEM ANOS DA CRIAÇÃO DA PARÓQUIA E SUA FREGUESIA DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA EM MAJOR IZIDORO.



Católicos por excelência, os Rochas, cuja primeira realiza­ção importante, no povoado de Sertãozinho, foi a construção de sua atual igreja, à qual dedicaram, como não podia deixar de ser, ao Padroeiro da terra, Santo Antônio de Pádua. A igreja de Sertãozinho, como dissemos, foi obra exclusiva deles, edificada não só pelo desejo de terem o seu próprio templo, onde pudes­sem realizar sempre suas festas religiosas costumeiras, mas, prin­cipalmente, para satisfazer, em sua plenitude, o desejo incontido do velho patriarca desbravador, Antônio Jerônimo da Rocha, de vez que, como já disse, tratava-se de um sonho alimentado por ele desde que fundara a fazenda Sertãozinho. E a verdade é que foi ele, realmente, não apenas o idealizador da referida obra, mas o seu autêntico arquiteto espiritual. Vale recordar, nestas despretensiosas páginas, que a fregue­sia de Santo Antônio de Pádua foi criada, sim, pelo Bispo D. Manoel Lopes, mas isto devido aos insistentes pedidos que foram feitos pessoalmente pelo Major Izidoro Jerônymo da Rocha àquela autoridade ecle­siástica deveras virtuosa e respeitável. Não foi muito fácil a con­cretização da medida, há muito tempo desejada e pleiteada, cer­to que não havia, em Sertãozinho, todas as condições exigidas para tanto. Realmente não havia, como alegara certa feita S. Excia. Revma., mas o Major Izidoro, homem dotado de uma forca de vontade excepcional, fora do comum mesmo, não entregou os pontos. Pelo contrário, exigiu a sua aquiescência, provando-lhe, por A mais B, que sua terra estava em pleno desenvolvimento e teria, como teve, dentro de pouco tempo, todas as condições necessárias para tornar-se uma razoável freguesia da Diocese de Alagoas. E, para mostrar que estava com a razão, consultou seus manos e alguns amigos e resolveu, por fim, construir junto à igreja uma casa paroquial destinada à residência dos vigários da futura freguesia. Além disso, a igreja de Santo Antônio já conta­va com um bom patrimônio, como fosse um vasto lote de ter­reno, doado pelo velho desbravador Antônio Jerônimo da Rocha, várias cabeças de gado vacum, etc. etc. A verdade é que, após uma das habituais visitas episcopais a Sertãozinho, a freguesia de Santo Antônio de Pádua foi criada no dia 8 de junho de 1913 e inaugurada no dia 13 do mesmo mês e ano, sob os rojões dos foguetes e das baterias de artifício, ao som do zabumba, magnífico conjunto musical dos pretos Am-brósios, artistas esses que, embora fossem apenas músicos de ouvido, eram com seus pífaros, caixas, pratos e bombos, de cau­sar surpresa e admiração aos profissionais das cidades. A inauguração da freguesia de Santo Antônio de Pádua em Sertãozinho, foi, realmente, um acontecimento excepcional, fora do comum, de vez que à então sede do 3? Distrito do Município de Santana do Ipanema afluiu grande número de visitantes, não só de vários municípios alagoanos como de municípios de Per­nambuco e Sergipe. Foi seu primeiro vigário o Padre João Baptista Wanderley, digno sacerdote, filho de conceituada família do Poço das Trin­cheiras, outro saudável e próspero distrito, então, do referido município sertanejo.        ( Artigo extraído do Livro Major Izidoro – Sua Vida e Sua Obra escrito por Melchíades da Rocha ).

domingo, 17 de março de 2013

HISTORIA DA CIDADE DE MAJOR IZIDORO E SUA FAMÍLIA FUNDADORA.

FOTO NO DESTAQUE DO MAJOR IZIDORO JERÔNYMO DA ROCHA SENTADO E FAMÍLIA 

Além de boas terras para pastagens rico em alimento para o gado, Major Izidoro destaca-se pela criação de gado leiteiro, principalmente das raças nelore, holandês e guzerá, que lhe rendem por vários anos título de campeão produtor de leite do Estado e do Nordeste. Antigo distrito de Sertãozinho como era chamado, o município recebeu seu atual nome em homenagem ao Major Izidoro Jerônimo da Rocha, nascido em 02 de setembro de 1852, falecido em 16 de dezembro de 1936, foi o  fundador do povoado denominado a época de sertãozinho. A colonização, no entanto, começou com a chegada a sertãozinho pelo patriarca maior o Antônio Jerônimo da Rocha de em 07 de setembro de 1854, vindo da região chamada “volta de Dois Riachos” hoje Município de Dois Riachos, quando comprou uma propriedade na região e se instalou com sua família. Dos filhos, apenas Izidoro manteve os negócios do pai, que era conhecido como o patriarca de Sertãozinho. Como distrito de Sertãozinho, a cidade de Major Izidoro aparece citada, em 1871, na obra de Tomás Espíndola, “Geografia Alagoana”. Diz ele tratar-se de um pequeno povoado situado a “uma légua do Riacho do Sertão” e muito apropriado à criação do gado. Sob o ponto de vista judicial, Major Izidoro, mesmo após sua emancipação política, permaneceu como termo da comarca de Santana do Ipanema. Somente em 11 de novembro de 1952 foi elevado à condição de comarca independente.

WALFRIDO JERÔNYMO DA ROCHA

No clássico " Terra das Alagoas", de autoria de adalberto Marroquim, do ano de 1922, há referencias ao distrito de sertãozinho. Ele apresenta o lugar como uma das povoações pertencentes a Santana do Ipanema e " sede do 3º Distrito Judiciário". Afirma ainda que lá existia, naquele tempo, uma escola pública mantida pelo Estado. Izidoro lutou insistentemente pela emancipação política da cidade. Em 1920, conseguiu que o Poder Legislativo, através da ( Lei Estadual n.º. 946/1920 ), que autorizou o Governo Estadual a elevar a vila de Sertãozinho a categoria de Município com o nome de Major Izidoro, mesmo assim o Governador não aceitou e manteve a área como distrito. Só em 17 de setembro de 1949, a então vila de sertãozinho foi elevada a Município de Major Izidoro através da      ( Lei Estadual n.º.1.473, de 17 de setembro de 1949 ). Sua instalação oficial se deu em 25 de novembro do mesmo ano, com a emancipação política, desmembrando Major Izidoro dos municípios de Santana do Ipanema. Nessa época, Izidoro já já tinha falecido em 16 de dezembro de 1936, mas os moradores decidiram fazer-lhe a homenagem, dando seu nome à cidade. Além de boas terras para pastagens, o Município de Major Izidoro destaca-se pela criação de gado leiteiro, principalmente das raças, mestiços, turino, holandês e guzerate, que lhe rendem o título de primeiro produtor de leite do Estado de Alagoas nos anos 80 e 90.

FOTO DO MAJOR IZIDORO NA ESQUERDA

Por ser um dos mais conhecidos da bacia leiteira de Alagoas, o Município de Major Izidoro não poderia deixar de ter um povo festeiro e hospitaleiro. É nas tradicionais festividades do município que esse lado da cidade se mostra claramente, apresentando-se como a cultura popular os reisados e as bandas de pífano. As mais movimentadas e que recebem o maior número de visitantes são as Festas do Leite e as festas juninas, nas quais merece destaque a do padroeiro do município, Santo Antônio de Pádua, salvação das moças casamenteiras da região e adoradas pela família Rocha. Dados do Município Situação Geográfica: Microrregião do sertão, limitando-se os municípios de Cacimbinhas, Dois Riachos, Olivença, Olho D´Água das Flores, Jacaré dos Homens, Batalha, Jaramataia e Craibas. Encontra-se o município a 200 metros acima do nível do mar. Área: 324 km2 Clima: Quente e seco. Máxima de 38° C e mínima de 18° C. População: 20.000 habitantes. Eleitorado: 11.475 eleitores. Economia: Agropecuária. Educação: 5,710 vagas (redes estadual e municipal). Saúde: 10 postos de atendimento e 1 Hospital (41 leitos). ( Livro da História de Major Izidoro - https://drive.google.com/file/d/1oSBgfQ_F8yvuTCxRmFDuTLE7RunuwPNA/view?usp=sharing ).

sábado, 1 de dezembro de 2012

VIDA E OBRAS DO SENADOR EZECHIAS DA ROCHA.


 
SENADOR EZECHIAS DA ROCHA A ESQUERDA DE ÓCULOS



SENADOR   EZECHIAS JERÔNYMO DA ROCHA

 
 

 

PERÍODOS LEGISLATIVOS DA QUARTA REPÚBLICA - 1951-1959



EZECHIAS JERÔNYMO DA ROCHA


Nascimento: 08/12/1898
Natural de: Major Izidoro   - AL
Filiação: Izidoro Jerônymo da Rocha
e  Maria Umbelina Souto da Rocha


HISTÓRICO ACADÊMICO


Primário     Escola da Professora Leopoldina Ferreira
Secundário      
Medicina     Faculdade de Medicina da Bahia
Clínica Médica e Pediatria     


CARGOS PÚBLICOS


Professor Catedrático de História Natural do Colégio Estadual e do Instituto Moreira e Silva - Maceió.     
Diretor do Departamento de Saúde Pública.     
Médico do Serviço de Profilaxia da Peste Bubônica.     
Professor da Faculdade de Medicina Alagoas.     

PROFISSÕES


Médico
Jornalista
Professor
Escritor
Poeta
Membro efetivo da Academia Alagoana de Letras



MANDATOS


Deputado Estadual  -       1936 a 1937
     

 

SENADOR DA REPÚBLICA POR ALAGOAS  - 1951 a 1959



ELEIÇÕES PARA O SENADO EM 1950
 

GOVERNADOR NOME PARTIDO/COLIGAÇÃO VOTOS Governador Eleito Arnon Afonso de Farias Melo UDN n.56.962, segundo colocado para Governador Luiz Campos Teixeira n. 36.338, Comparecimento: 99.927, para SENADOR NOME PARTIDO/COLIGAÇÃO VOTOS EZECHIAS JERÔNIMO DA ROCHA UDN n.49.482 e segundo colocado para o senado Pedro Aurélio de Góis Monteiro n. 38.676.

 

TRABALHOS PUBLICADOS:



     - A Epopéia da Baleia.
     - Quem pode cantar? Rio de Janeiro, S. Ed., 1963. 36 P. (Senado).      - Musa Antiga.
     - Minha Terra.
     - Contos de Natal.
     - Poemas Natalinos. Rio de Janeiro, 1982.
     - A Vida dos Cristais.
     - Síndrome.
     - Briozoários. Intoxicação Ciânica Endógena.
     - Este Rio é Sempre Rio.

 

BIBLIOGRAFIA:

 

O Senador EZECHIAS JERÔNYMO DA ROCHA, médico de formação, professor e político por vocação, poeta por puro talento. Além de versos, poemas e sonetos, Ezechias da Rocha escreveu A Vida dos Cristais como tese para a cadeira de História Natural do Liceu Alagoano. Tornou-se também professor de Medicina Tropical da Escola de Medicina de Alagoas, da qual foi um dos fundadores, e presidente da Sociedade de Medicina de nosso Estado. Foi ainda diplomado pela Escola Superior de Guerra. Na vida pública, Ezechias da Rocha elegeu-se deputado estadual e senador, mandato este que honrou com dedicação entre 1951 e 1959. Como médico clínico, exerceu a profissão durante 30 anos em Maceió, chegando ao posto de Chefe de Clínica da Santa Casa de Misericórdia e de Diretor de Saúde Pública. Não bastassem todas essas atividades, foi sócio da Federação das Academias de Letras do Brasil e do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, para o qual colaborou com a revista da instituição. Homem das ciências e da literatura, o acadêmico deixou publicadas, entre 1921 e 1982, dezenas de obras as mais variadas áreas de sua atuação. Ezechias da Rocha quando presidente da comissão de relações exteriores no senado, era o único Senador a falar fluentemente inglês e francês.  quando em visita ao estadista  MAHATMA GANDHI fna Ìndia foi tradutor em inglês para os seus colegas do senado e membros da comissão. 

  

HINO DE SANTA MARIA MADALENA

 

Ó Maria Madalena,
Padroeira de União,
Sede nossa defensora
Sede nossa proteção.

Assim como os pés ungistes
Do Divino Salvador
Nós, também, arrependidos,
Adoramos o Senhor.

E lhe rogamos, contritos,
Que nossas culpas perdoe,
E da sua Eterna Glória,
Os seus filhos abençoe.

Ó Maria Madalena,
Padroeira de União,
Sede nossa defensora
Sede nossa proteção.

Pedí a vosso Jesus,
Fonte perene do Bem,
Que, como salvou a vós,
Assim nos salve também.

Ó Maria Madalena,
Padroeira de União,
Sede nossa defensora
Sede nossa proteção.

Autor: Ex-Senador Dr. Ezechias da Rocha

 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CÉLIA ROCHA É CAMPEÃ DE PROJETOS NA CÂMARA FEDERAL COM 48, EM 02 ( DOIS ) ANOS; O DEPUTADO CARIMBÃO EM 14 ANOS SÓ APRESENTOU APENAS 150.




Com apenas dois anos de mandato de deputada federal Célia Rocha apresentou 48 projetos na Câmara de deputados, enquanto o deputado federal Givaldo Carimbão com 14 anos de mandatos apresentou 150. Conheça o perfil do comerciante e Gráfico que exerce o mandato de Deputado Federal Givaldo de Sá Gouveia, 55 anos, natural de Itabi, SE, cursou até 5ª Serie no Grupo Escolar Dr. Manoel, 1964-1967, e no Colégio Senhor do Bonfim, 1967-1969, Aracaju, SE: Mandatos (na Câmara dos Deputados): Deputado Federal, 1999-2003, AL, PSB. Dt. Posse: 01/02/1999; Deputado Federal, 2003-2007, AL, PSB. Dt. Posse: 01/02/2003; Deputado Federal, 2007-2011, AL, PSB. Dt. Posse: 01/02/2007; Deputado Federal, 2011-2015, AL, PSB. Dt. Posse: 01/02/2011. Mandatos Externos: Vereador, Maceió/AL, Partido: PTR, Período: 1989 a 1992 Vereador, Maceió/AL, Partido: PTR, Período: 1993 a 1996 Vereador, Maceió/AL, Partido: PV, Período: 1997 a 1999 Atividades Profissionais e Cargos Públicos: Proprietário, O Carimbão Indústria e Comércio, Maceió, AL, 1978-; Secretário Municipal de Meio Ambiente, Maceió, AL, 1995; Fundador, Lar Coração de Jesus em Maceió - AL, 1990. Leia o perfil da da médica e deputada federal Célia Maria Barbosa Rocha, 60 anos, natural de Arapiraca, AL, eleita nas últimas eleições prefeita de Arpairaca, a segunda cidade mais importante de Alagoas. Mandatos (na Câmara dos Deputados): Deputada Federal, 2011-2015, AL, PTB. Dt. Posse: 01/02/2011. Mandatos Externos: Vereadora, Arapiraca/AL, Partido: PFL, Período: 1989 a 1992 Vereadora, Arapiraca/AL, Partido: PSDB, Período: 1993 a 1996 Prefeita, Arapiraca/AL, Partido: PSDB, Período: 1997 a 2000 Prefeita, AL, Partido: N/D, Período: 2001 a 2004 Atividades Profissionais e Cargos Públicos: Médica, Profissional Liberal, São Paulo, SP, 1979-1982; Médica, Profissional Liberal, Arapiraca, AL, 1983-1984; Secretária Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Arapiraca, AL, 1984-1988. Condecorações: Comenda Esperidião Rodrigues, Grau Oficial do Poder Legislativo, CM-Arapiraca, AL; Comenda Nize Magalhães da Silveira, Governo do Estado de Alagoas, Maceió, AL, 2011. Estudos e Cursos Diversos: Medicina, Faculdade de Medicina de Valença, RJ; Pós-Graduação em Gestão de Cidades, Universidade de Pernambuco, Recife, PE; Pós-Graduação em Estética, Faculdade de Ciências da Saúde, São Paulo, SP. Missões Oficiais: Secretária Municipal de Saúde de Arapiraca, Conhecer e Fazer Intercâmbio do Sistema de Saúde Pública, Cuba. Veja os 48 projetos da deputada Célia rocha e os 150 do dep.Carimbão . ( Artigo extraído do Site Sertão 24 Horas ).

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

FERNANDO TOURINHO É O NOVO DESEMBARGADOR DO TJ/AL.



DESEMBARGADOR TOURINHO DO LADO ESQUESDO DE GRAVATA VERMELHA


Aprovado com conceito de excelência, por unanimidade, pelo pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o juiz Fernando Tourinho foi escolhido, na tarde desta quinta-feira (1), o mais novo desembargador do TJ/AL. Ele assumirá a vaga no pleno deixada pela desembargadora recém aposentada Nelma Torres Padilha. Escolhido sob o critério de merecimento, Fernando Tourinho venceu a disputa onde estavam os juízes Paulo Zacarias, José Cícero Alves, Maurilio Ferraz, Ivan Vasconcelos, Fábio Bittencout e Celyrio Adamastor. Presente na sessão extraordinária, que foi realizada no auditório Desembargador Olavo Acioli de Moraes Cahet, que fica no prédio-sede do TJ/AL, Fernando Tourinho foi cumprimentado pelos desembargadores e agradeceu a demonstração de confiança do pleno. “Estou muito feliz pela escolha do meu nome para assumir esta função de grande responsabilidade. Chego ao pleno motivado e com disposição para melhorar cada vez mais o judiciário alagoano. Assim, só tenho a agradecer e posso garantir que farei de tudo para cumprir meu papel como desembargador”, disse Tourinho ao enfatizar que aproveitará os próximos dias de trabalho para se inteirar da rotina de trabalho do pleno do TJ/AL. Fernando Tourinho recebeu conceito “Excelente” de todos os desembargadores. Na eleição pelo critério de merecimento são levados em consideração parâmetros como produtividade, conduta ética, presteza e participação em cursos de aperfeiçoamento na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal). Atualmente, o magistrado exerce suas funções na 1ª Vara Criminal da Capital - Infância e Juventude. HISTÓRICO - Fernando Tourinho de Omena Souza nasceu em Maceió (AL), a 26 de agosto de 1966. Ingressou na Magistratura, em 22 de setembro de 1992, sendo designado juiz substituto na Comarca de Passo de Camaragibe. Em março de 1994, foi promovido, pelo critério de merecimento, para o cargo de juiz de Direito de 2ª Entrância, sendo designado para responder pela Comarca de Marechal Deodoro. Em maio de 1995, foi promovido, por merecimento. O novo desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza  é filho do desembargador aposentado do desembargador José Fernando Lima Souza que é natural da cidade de Major Izidoro e descendente do Patriarca do Major Izidoro Jerônymo da Rocha. ( Parte do Artigo foi extraído do Jornal Gazeta de Alagoas ).

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MARTA ROCHA É A PRIMEIRA MULHER A COMANDAR A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.



A delegada Marta Rocha é a primeira mulher a ocupar o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ex-diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), Marta assume o cargo após o desligamento do delegado Allan Turnowski. O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, deu as boas-vindas à nova chefe de polícia, ressaltando que está feliz por quebrar um paradigma ao escolher uma mulher para chefiar pela primeira vez no estado do Rio a Polícia Civil. Ao assumir o cargo, Marta declarou que sua nomeação é um "desafio". "