quinta-feira, 16 de setembro de 2021

ALUNOS DE ESCOLAS PARTICULARES VISITAM A CASA GRADE DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO.

 ALUNOS DE ESCOLAS PARTICULARES VISITAM A CASA GRADE DO PATRIARCA MAJOR IZIDORO

  

Na data de 15 de setembro de 2021, já em clima de comemoração da emancipação Política da Cidade de Major Izidoro que completa 72 anos, a casa grande a onde nasceu o fundador Major Izidoro recebeu as ilustres personalidades do futuro da nossa terra os alunos e a Professora Huedja que é Coordenadora do Colégio Positivo de Palmeiras dos Índios, bem como os alunos e a Diretora Socorro a frente da Escola Alegria de Saber localizada na cidade de Major Izidoro.Os ilustres alunos aprenderam de perto um pouco da história, arte e cultura legado do povo Izidorense deixados pelo patriarca Major Izidoro Jerônymo da Rocha. 

Os alunos visitaram todo interior da casa grande dos Rocha ao qual por ali também passaram grandes figuras ilustre da política Brasileira, como o Senador Ezechias da Rocha, Governador Arnon de Mello, Bispos da Região, deputados, o Ex-governador de Pernambuco Cid Sampaio e o atual Governador Renan Calheiros Filho, além do ex-presidente Fernando Afonso Collor de Mello ao qual chegou a dormir no casarão.

terça-feira, 27 de julho de 2021

BANDALEIROS DAS CAATINGAS DE MELCHIADES DA ROCHA

 BANDALEIROS DAS CAATINGAS DE MELCHIADES DA ROCHA







domingo, 14 de fevereiro de 2021

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

MINISTRO APOSENTADO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR ANTÔNIO CARLOS SEIXAS TELLES

MINISTRO APOSENTADO DO STM - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR ANTÔNIO CARLOS SEIXAS TELLES

Ministro aposentado do Superior Tribunal Militar Antônio Carlos Seixas Telles faleceu em junho de 2019. Natural de Recife (PE), nasceu em 14 de fevereiro de 1932 e era casado com Zilá Maria de Barros Telles, com quem teve três filhos. Conforme informações da família, o velório do Ministro Seixas Telles ocorrerá neste domingo (30), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília, das 15h às 18h. O corpo será cremado na segunda-feira (1), em Valparaíso de Goiás. Seixas Telles foi nomeado em 1981 para exercer o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar, tomando posse em 12 de maio daquele ano. Ele ocupou uma vaga destinada a ministros civis. Foi eleito vice-presidente para os biênios 1985/1987, 1994/1995 e para o biênio 1995/97, sendo empossado como presidente em 13 de dezembro de 1996, para completar o biênio, em razão da aposentadoria compulsória do Ministro-Presidente Almirante-de-Esquadra Luiz Leal Ferreira. Aposentou-se em janeiro de 1998. O magistrado era bacharel em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara ( Catete ). Ingressou no Judiciário como Escrevente Juramentado do Estado da Guanabara, em 1951. Em 1961, foi aprovado em concurso público para Promotor de Justiça de 1ª Entrância do Estado de Minas Gerais. Em 1968, foi aprovado em concurso para Juiz de Direito de 1ª Entrância da Justiça do Rio de Janeiro, sendo também aprovado no mesmo ano em concurso para Auditor de 1ª Entrância da Justiça Militar. Nomeado para exercer o referido cargo, tomou posse em 19 de dezembro de 1968, sendo designado para a Auditoria da 7ª RM, em Recife (PE). Desempenhou as funções de Vogal da 26ª Junta Apuradora da cidade do Rio de Janeiro, desde sua instalação até dezembro de 1978, e de Diretor de Coordenação das Delegacias da ADESG, de 2 de agosto de 1978 a 13 de maio de 1979. Durante sua trajetória, Seixas Telles publicou obras e artigos sobre Direito Penal Militar e Justiça Militar. Uma de suas publicações é o livro "O Delito", lançado em 1958, que aborda temas como ações humanas, estado de necessidade e legítima defesa. Além disso, contribuiu com monografias e artigos para revistas especializadas, realizando também conferências sobre Direito Penal Militar e Justiça Militar O MINISTRO ANTÔNIO CARLOS SEIXAS TELLES era sobrinho do Ex-Coronel de Exército, Ex-governador interventor do antigo Território do Amapá e procurador da República o Dr.JOÃO TELES, que foi casado com a médica Judith da Rocha Telles, filha do patriarca Major Izidoro Jerônymo da Rocha.


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR E SENADOR DE 1950


Silvestre Péricles era um governador honesto, trabalhador, contudo, arbitrário, um caudilho, às vezes violento em suas imposições políticas. No dia 3 de outubro de 1950 estavam marcadas eleições gerais. Silvestre lançou seu candidato a governador, Campos Teixeira. Naquela época não havia pesquisa, mas ele dizia ter mais de 80% dos votos. Os caciques da oposição, da UDN, com eleição garantida para deputado, não se arriscaram a candidatar-se contra Campos Teixeira. Foi quando apareceu um jovem jornalista, com ousadia e audácia topou a candidatura afirmando que ganharia a eleição para governador do Estado. Arnon de Mello entrava assim para história das Alagoas. Candidato à Constituinte de 1945, Arnon perdeu; teve 1.300 votos. Atrás de Silvestre (6.105), Rui Palmeira (3.232), Freitas Cavalcanti (2.388). Na frente de Carlos Prestes (1.093), Graciliano Ramos (62). A campanha eleitoral de 1950 foi uma das mais violentas na história das Alagoas. Como todo déspota, Silvestre não admitia crítica. Quando os jornalistas da oposição criticavam o governo com veemência, ele ficava possesso e dava o troco. Mandou dar surra no jornalista Donizete Calheiros, empastelar um jornal, tocar fogo no caminhão dos estudantes que pichavam os muros com propaganda de Arnon. A campanha foi um período de tiros, mortes, chacina na cidade de Mata Grande, várias pessoas de uma família morreram. O irmão de Silvestre, Senador Ismar de Góes Monteiro, seu inimigo político, levou três tiros numa tentativa de assassinato. O clima era de total intranquilidade. Numa noite de brisa de agosto, eu estava em minha casa lendo revistas em quadrinhos, menino de 10 anos, experto, maloqueiro da praia da Avenida da Paz, quando bateram palmas no portão. Atendi e me surpreendi com um grupo de político, em torno de uma dúzia, a maioria com paletó branco e apenas uma mulher. Perguntaram-me pelo Coronel Mário Lima, comandante do 20º Batalhão de Caçadores. De repente meu pai chegou cumprimentando os visitantes, seus amigos. 

Era a cúpula da UDN que pedia abrigo para realizar uma reunião, o único local que acharam seguro para discutirem as estratégias de campanha e denunciar o clima de intranquilidade foi minha casa. Meu pai os recebeu, deixou-os à vontade na sala. Os membros da oposição, que Silvestre chama de “udeno-comunistas”, discutiram durante toda noite. Eu, menino curioso fiquei admirando, prestando maior atenção ao debate sobre as medidas a serem tomadas. O que mais me impressionou foi a atuação determinada e cheia de opiniões da única mulher do grupo, Dona Leda, esposa de Arnon de Mello; naquela época lugar de mulher era na cozinha. Fui dormir e deixei os políticos, Rui Palmeira, Freitas Cavalcanti, Melo Mota, Carlos e Mário Gomes de Barros, Ezequias da Rocha, Oséas Cardoso, entre outros discutindo até a madrugada, com o apoio da água gelada, cafezinho, doce de mangaba, bolo, e refresco de cajá de Dona Zeca. Essas reuniões se repetiram. Meu pai, tomou essa posição em receber seus amigos políticos na nossa residência para evitar mais violências. Ele comunicou o fato ao governador e ao General Comandante da 7ª Região. Ele se responsabilizava pela acolhida aos políticos receosos de uma reprimenda. Arnon de Mello estava crescendo eleitoralmente na capital e no interior, o que levava os governistas ao desespero. A eleição se aproximava e a garantia das tropas do Exército solicitada pela oposição não chegava ao 20º BC. O General Góes Monteiro, irmão de Silvestre, eminência parda da República, candidato a Senador em Alagoas, segurou a ordem de envio de tropas para garantir a eleição no interior. Foram expedidos radiogramas para a 7ª Região Militar–Recife, informando que estavam sendo preparadas fraudes e violências durante a eleição. Eram duas horas da manhã do dia 3 de outubro, quando chegou a ordem para garantir as eleições em Alagoas. O 20º BC permanecia de prontidão com a tropa organizada para ser distribuída nos municípios. Havia um problema: não existia viatura suficiente para o deslocamento imediato dos soldados para todo Estado. O coronel Mário Lima requisitou caminhões, camionetes que passavam em frente ao quartel; embarcaram todos os soldados para o interior. O Exército garantiu a eleição. Apurados os votos, Arnon teve 56.962 votos contra 36.338 de Campos Teixeira. O general Góes Monteiro candidato a senador, pensou ser uma eleição fácil para ele, não fez campanha, perdeu para um médico, novato na política de Sertãozinho ( hoje Major Izidoro ), Ezequias da Rocha. No mês de novembro, em uma inspeção do general comandante da 7ª Região à guarnição de Maceió, o coronel Mário Lima acompanhou o general comandante em visita de praxe ao governador. Depois da rápida conversa quando retornavam pela sala, Dona Constança, mãe de Silvestre, sentada em uma cadeira de balança, provocou: “Esse Exército de merda fez meu filho perder a eleição”. Os militares fingiram não ouvir. Sorrindo desceram as escadas do Palácio dos Martírios. ( Artigo de Carlito Lima ).

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

CASA A ONDE MOROU O SENADOR EZECHIAS DA ROCHA

 


VILA OLINDA A ONDE FICA LOCALIZADA À ANTIGA RESIDÊNCIA DO SENADOR DR. EZECHIAS JERÔNYMO DA ROCHA   À  RUA  SILVÉRIO  JORGE,  274, BAIRRO  DO  JARAGUÁ - MACEIO. ( FOTO GOOGLE     MAPAS ).

quarta-feira, 6 de maio de 2020

ALAGOANO O MINISTRO HUMBERTO MARTINS É ELEITO O NOVO PRESIDENTE DO STJ –SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA!


ALAGOANO O MINISTRO HUMBERTO MARTINS É ELEITO O NOVO PRESIDENTE DO STJ –SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA!

Em sessão por videoconferência realizada nesta terça-feira (5), o Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu por aclamação os ministros Humberto Martins e Jorge Mussi para os cargos de presidente e vice-presidente do tribunal no biênio 2020-2022. Os dois também assumirão o comando do Conselho da Justiça Federal (CJF). Eles substituirão o atual presidente da corte, ministro João Otávio de Noronha, e a vice-presidente, ministra Maria Thereza de Assis Moura. O biênio dos atuais dirigentes termina no final de agosto.Na mesma sessão, o Pleno escolheu Maria Thereza de Assis Moura para o cargo de corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também foram eleitos o ministro Og Fernandes para diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e o ministro Benedito Gonçalves para diretor da Revista do STJ. Todos foram escolhidos por aclamação.


domingo, 28 de julho de 2019

sábado, 25 de maio de 2019

I ENCONTRO DA FAMÍLIA ROCHA DE MAJOR IZIDORO - ALAGOAS DIA 08 DE JUNHO DE 2019, CLUBE DO BARRUADA!




ADESÃO COM BUFFET E BANDA R$40,00 e CAMISA 15. CONTATOS E ADESÃO COM SILVANA FONE:082-9902.7847 OU LINO ROCHA FONE:081-9.9955.8509.

domingo, 21 de abril de 2019

O ALAGOANO E LEGENDÁRIO FLORO GOMES NOVAES


O ALAGOANO E LEGENDÁRIO FLORO GOMES NOVAES





O lendário Floro Gomes Novaes nasceu no antigo povoado de Capim hoje cidade de Olivença, Estado de Alagoas,  É claro que seu nome ficou longe da fama do maior rei do cangaço moderno, mas os fatos que envolvem a sua sina de vingador e justiceiro também merecem um registro atento e responsável por aqueles que estudam o fenômeno do cangaço na região Nordeste. A saga do vingador justiceiro de Floro Novaes iniciou quando assassinaram o seu pai ULISSES GOMES NOVAES em 1951 no povoado de Capelinha Município de Major Izidoro -AL o marchante Ulisses Gomes Novaes, o Nordeste ganhou um dos mais célebres, discutidos homens análogos ao “cangaço”. O motivo do ingresso deste homem nesta vida violenta e perigosa, foi a perda do pai. Desencadeou o processo de vinganças e depois não teve mais jeito de parar as matanças. Floro fez uma lista dos culpados um a um eles foram mortos, até que chegou ao ultimo  nome da lista João José que estava em Capelinha Município de Major Izidoro no dia 05 de outubro de 1959, dia de domingo era dia de feira no povoado de Capelinha  e fazia anos do assassinato de seu pai. Floro encontrou João José conversando com o delegado local numa mercenária próxima com 19 anos magro  não se intimidou, se aproximou do matador de seu pai  e disse: : Prepare seu caixão, você nunca mais mata pai de um homem e em seguida executou o assassinou de seu pai. Floro foi cangaceiro moderno, motorizado, tinha domicílio certo na Fazenda Mamoeiro, criava pequeno rebanho de caprinos, algumas cabeças de gado e um dos maiores produtores de feijão do município de Águas Belas-PE. 


Na semana pré-carnavalesca, Floro acertou com Mané Miúdo em Águas Belas, uma caçada de veado no Riacho do Mel, para quarta-feira de cinzas. No dia 25 de fevereiro dia de quarta-feira o carnaval de 1971 pintava como um dos mais animados no sertão. Chovia bastante na região e o invernos de fatura, em razão de um ano anterior ter sido a uma das mais castigadas secas do nordeste nos últimos anos. Mané Miúdo avisou que iria participar juntos os irmãos Wilson e Américo, filhos de João Lins. Gente de confiança. Na manhã do dia combinado, Floro mandou selar a burra, enquanto limpava a espingarda calibre 12. Revisou os cartuchos, colocando 14 no aió (bolsa que o sertanejo usa para caçar) e dois nos canos. Calçou botinas, dirigiu-se para o curral e reclamou da demora do ajudante. Viraram à direita ao atingirem a estrada Boqueirão-Águas Belas. Logo adiante dobraram novamente no mesmo sentido, pegaram a que segue para o Riacho do Mel. No meio da caçada passar em frente do piquete, o primeiro tiro. Jurandir endereçou-o ao ouvido esquerdo de Floro. Passou de raspão na testa, perfurando a aba do chapéu no estampido, Floro gritou: - Solta a espingarda e corre, senão tu morre, fi da peste! Wilson o fez. Disparou na montaria. A burra empinou. A parada propiciou Alfredo acionar o mosquetão. O balaço entrou à altura da costela mindinha. Saiu abaixo do peito direito, queimando o músculo do braço. Floro caiu de tórax perfurado. Arrastou-se rapidamente apanhando a espingarda. Mirou as moitas e fez fogo. O esconderijo foi podado pelos caroços de chumbo da possante. No interior só os gravetos. A dupla correu caatinga à dentro pelo mesmo lado esquerdo, após o segundo disparo. Atravessou a estrada na frente, pegando o lado direito. A dor retira reflexos. Disparos quase simultâneos. 

O tiro de mosquetão atingiu o encontro da perna direita, partindo-a. O de espingarda, peito esquerdo. Cravou cinco rolimãs abaixo da clavícula, junto ao coração. Floro deu um pulo. Urrou igual fera atingida de surpresa. No cair, acionou o gatilho a copa da umburana. O exame cadavérico efetuado por médico em Águas Belas, diagnosticou a causa-mortis: hemorragia interna provocada por vários ferimentos transfixantes perto do coração. Presumindo-se que tenha expirado na tarde da quarta-feira. Chuva e frio aliados, conservaram o cadáver naquela noite. Às vinte horas da quinta-feira não exalava nenhum mau cheiro, contou João Paes. O cortejo fúnebre saiu da Fazenda Mamoeiro para Águas Belas na sexta-feira pela manhã. Feita a autópsia, seguiu para Jacaré dos Homens. O sepultamento se deu à tarde. Na quaresma os jornalistas continuaram. Exploraram o assunto até o julgamento, desaforado para Recife - Pernambuco. Nos jornais não faltou matéria. Floro decidiu seguir a vida de justiceiro em 1951 quando seu pai foi assassinado em uma emboscada na cidade de Santana do Ipanema(AL). Na brutalidade dos assassinos, o cérebro de Ulisses Novaes foi esmagado com a coronha de um rifle. Floro jurou vingança e viveu o resto de sua vida com esse propósito, às vezes na companhia de alguns comparsas, como Valderedo Ferreira, na maior parte do tempo sozinho, na aridez da caatinga dos sertões de Alagoas e Pernambuco. Foram 19 anos com suas armas cuspindo fogo e colecionando os corpos dos inimigos até ser morto também numa tocaia, em 1971. ( Texto escrito por  Valdir Oliveira e no livro Guerrreiros do Sol, de Frederico Pernambucano de Melo, São Paulo: A Girafa Editora, 2004 ).

sexta-feira, 30 de março de 2018

O MAIOR GOLEIRO DE TODOS OS TEMPOS QUE É NATURAL DE MAJOR IZIDORO.


O IZIDORENSE GOLEIRO ZÉ LUIZ
                                      


JOSÉ LUIZ, nascido na cidade de Major Izidoro na data de 13/09/1948, completa sessenta e cinco anos o ex-atleta Zé  Luiz. Iniciou sua carreira futebolística no CRB(AL), a partir daí surgia um grande goleiro para o Futebol do Nordeste. 


Além do CRB, defendeu as equipes do CSE (AL), CSA (AL), Bahia(BA), Operário (MT), América e ABC ambos de Natal. 




No auge, conquistou com o América o título de campeão de 1979, e o título de campeão com o ABC de 1983. Primeira, equipe do América de 1979. Da esquerda para direita.



Vejamos outras fotos do nosso Goleiro José Luiz de Major Izidoro:



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

sexta-feira, 31 de março de 2017

VIDA E OBRA DO DESEMBARGADOR JOSÉ FERNANDO DE LIMA SOUZA ( FERNANDO TOURINHO ).



O Desembargador José Fernando Lima Souza ( Fernando Tourinho ) nasceu em 03 de julho de 1937, na cidade de Major Izidoro, no Sertão Alagoano. É filho do casal Aprígio Francisco Souza e Alcina Lima Souza. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas ( UFAL ), turma de 1962 e, logo após a formatura passou a exercer uma advocacia extraordinária que durante sua vida toda era tido como um dos mais importantes criminalistas brasileiro.O nome de batismo, José Fernando Lima de Souza, era uma formalidade. Alagoas inteira sempre o conheceu, chamou e admirou como Fernando Tourinho. O apelido vem dos tempos de jogador de futebol, uma marca registrada do zagueiro viril, acabou incorporado ao sobrenome e foi herdado pelo filho Fernando Tourinho de Omena Souza, também desembargador, que, igual ao pai, orgulha o Judiciário Natural da cidade de Major Izidoro, no Sertão alagoano, Fernando Tourinho era filho de educadores. A família se mudou para Maceió quando ele era ainda, para que pudesse estudar. O início de sua trajetória profissional foi marcado pela aprovação, em primeiro e segundo lugares, respectivamente, nos concursos para promotor de Justiça realizados em 1963 e 1965, onde exerceu as funções de adjunto de promotor de Justiça da comarca de Mata Grande, no Sertão de Alagoas; foi vereador do município de Jaramataia; procurador da Prefeitura de Maceió, do Fiplan, do Ipam e da Sumov; consultor jurídico da Caixa Beneficente da Polícia Militar de Alagoas (CBPM); advogado militante, sendo eleito, por três vezes, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas (OAB/AL), além de membro do Conselho Penitenciário do Estado e do Instituto dos Advogados de Alagoas. Por quatro vezes, Fernando Tourinho integrou listas sêxtuplas do Tribunal de Justiça de Alagoas, concorrendo com advogados de renome, para o cargo de juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), reservado à classe dos juristas e de nomeação do Presidente da República. Na Corte Eleitoral, teve assento em dois biênios (1970/1972 e 1973/1975). Em 1989, o então advogado Fernando Tourinho foi nomeado desembargador do TJ/AL, na vaga reservada pela Constituição Federal à Advocacia. Na Corte estadual, exerceu sucessivamente os cargos de vice-presidentes ( biênio 1993/1994 ) e de corregedor-geral da Justiça    ( biênio 1995/1996 ), sendo nessa ocasião eleito presidente do Colégio Nacional de Corregedores de Justiça. Na área acadêmica, constam aprovações sucessivas nos concursos para auxiliar na Cadeira de Direito Processual Penal (1971) e para assistente da Cadeira de Direito Penal (1972) e da Cadeira de Direito Processual Penal (1974). Tourinho também foi professor de Direito processual Penal da Faculdade de Direito de Maceió ( Fadima ) do Cento de Estudos Superiores de Maceió ( Cesmac ). Foi presidente do Tribunal de Justiça   ( biênio 2001/2002 ), tendo, em 2002. Foi Governador do Estado de Alagoas, assumido na ocasião interinamente conforme determina a Constituição Federal, em cinco oportunidades, na chefia do Poder Executivo por um período intercalado de 44 ( Quarenta e Quatro ) dias. Em 21 de junho 2005, assumiu a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), onde permaneceu até o final de seu mandato             ( abril/2007) como membro daquela Corte. Ao falecer aos 76 anos, no dia 04 de março de 1914, o desembargador José Fernando Lima Souza     ( Fernando Tourinho ), foi sepultado na cidade de Maceió e encoberto o seu caixão com varias outras bandeiras, inclusive a Bandeira do seu ofício, que durante varias décadas dedicou-se de corpo e alma a Justiça Brasileira, mas a sí próprio, deveria ter esse desejo e seus familiares fizeram questão de seu caixão, fosse encoberto com a bandeira de sua terra Natal, um privilégio de poucas cidades, neste Brasil afora”.

domingo, 5 de março de 2017

BERTINI MOTA DE BARROS, MISS ALAGOAS 1955.




Ano 1955, a vencedora do Concurso Miss Alagoas realizado no Clube Gente Nossa, aos 18 anos, foi Sra. Bertini Mota de Barros, natural da cidade de Palmeiras dos Índios, e antes havia sido eleita rainha da primavera em Maceio. 


Ao perder a classificação para o título de Miss Brasil não impediu que Bertini fosse homenageada pela Marinha cearense, por exemplo – um navio trazendo uma faixa com seu nome atracou no porto, onde lhe ofereceram uma festa.  


A participação no concurso de miss Alagaos e Miss Brasil abriu as portas para que ela, com seus 90 cm de busto, 52 cm de cintura e 90 cm de quadril, partisse para as passarelas. Os tecidos dos vestidos de gala usados na noite do evento foram cedidos pela Casa Canadá, que convidou Bertini para ser manequim profissional por 8 cruzeiros por mês, “um dinheirão”. Paco Rabanne e Pierre Cardin também contrataram a encantadora alagoana.



Até hoje, Bertini desfila para três grifes cariocas.  Fez figurações em novelas como Felicidade e no humorístico Chico Anysio Show. (Flávia Tavares, jornal  O Estado de São Paulo, 22/04/2007). Além das belíssimas qualidades que ela carregava em sua postura de Mis, era uma pessoa tranquila, educada, dotada de  classe e  elegância. Nascida em 1937, hoje com 80 ( Oitenta ) anos Bertini Mota de Barros é lembrada por seus fãs com muito entusiasmo e retrospectiva da época. 


( A maior parte deste artigo foi produzido por Editor: Daslan Melo Lima ).

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O POETA IZIDORENSE!


Médico e Ex- Senador da República Ezechias Jerônimo da Rocha nasceu no dia 8 de dezembro de 1898, na cidade Major Izidoro  — homenagem que os alagoanos prestaram ao velho patriarca fundador da cidade e pai do poeta).
Fez os preparatórios no «Colégio II de Janeiro» e o curso de Medicina na Bahia. Clinicou em Maceió durante trinta anos. Foi diretor da Saúde Pública, deputado estadual e catedrático de História Natural do Colégio Estadual.
Foi  Deputado Estadual e Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Publicou: «Musa Antiga» Maceió, 1947, coletânea de versos condoreu»; com que ganhou o «Prêmio Otton Bezerra de Melo», conferido pela Academia Alagoana de Letras, de que é sócio e ocupante da cadeira de Cassiano de Albuquerque; «A Vida dos Cristais», tese para a cadeira de Histôria Natural, do Liceu Alagoano.

MOMENTO

Tudo acaba, meu filho, nesta vida!
O poder, a fortuna, a sorte dura,
A mesma glória, ainda a mais subida
E o próprio pó da fria sepultura. 
Que seja sempre nobre e comedida
Tua ânsia de progresso e de ventura:
Raro palmilha a Terra Prometida
O tolo visionário que a procura. 
Tudo acaba, meu filho. Resta apenas,
O espírito a boiar nas trevas plenas,
Ou no abismo de luz da Divindade. 
Os teus problemas, pois, enquadra-os nisto;
Não te afastes jamais da lei de Cristo
E trabalha fitando a Eternidade!



CONSELHO PATERNO

Ao prêto velho, trôpego, alquebrado,
Aos pobres anciãos de mão tremente,
Atende-os tu, meu filho, paciente,
E nunca lhes recuses um bocado.

Além de te prostares cristãmente,
Presta um preito ao lidador cansado,
Um herói, bem possível, do passado,
Nas lutas pela glória do presente. 
Atende-os. São a própria experiência,
Que, justa e sábia, quase sempre iguala
Ao mesmo verbo, à luz da Providência.

Meu filho: Deus, que fala no Evangelho,
Muitas vezes ao mundo também fala
Pela boca de um pobre negro velho.



Extraídos de:
AVELAR, Romeu de.  Coletânea de poetas alagoanos.  Rio de Janeiro: Edições Minerva, 1959.  286 p.  ilus.  15,5x23 
cm.

Página publicada em novembro de 2015

domingo, 20 de novembro de 2016

DOM SÉRGIO DA ROCHA ARCEBISPO DE BRASÍLIA É NOMEADO CARDEAL PELO PAPA FRANCISCO E ATUARÁ NO MAIS ALTO ESCALÃO DO VATICANO.



Arcebispo metropolitano de Brasília, dom Sérgio da Rocha, de 56 anos, foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 19 de novembro deste ano, o atual arcebispo da diocese de Brasília, Dom Sérgio da Rocha Filho de Rubens da Rocha e Aparecida Veronesi, nasceu na localidade de Fazenda Santo Antônio do município de Dobrada, na época distrito de Matão. Recebeu a ordenação diaconal na Igreja de Santa Cruz de Matão, no dia 18 de agosto de 1984 e sacerdote na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão, aos 14 de dezembro de 1984.  Foi bispo auxiliar de Fortaleza e arcebispo de Teresina. É presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O papa anunciou que nomeará, ao todo, 17 novos cardeais, incluindo 13 com menos de 80 anos e portanto possíveis candidatos para entrar em um futuro conclave que escolherá seu sucessor. O papa fará a missa de conclusão do Jubileu Mariano do Ano Santo da Misericórdia (dezembro de 2015 a novembro de 2016) junto a estes novos cardeais. Dom Sérgio da Rocha foi nomeado arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O brasileiro estudou filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos, teologia no Instituto Teológico de Campinas, concluiu mestrado em teologia moral na Faculdade Teológica "Nossa Senhora da Assunção", em São Paulo, e doutorado na mesma disciplina junto à Academia Alfonsiana de Roma. 


Foi ordenado sacerdote no dia 14 de dezembro de 1984 em Matão (SP), exercendo como pároco em Água Vermelha, coordenador da pastoral da Juventude de São Carlos, professor do Seminário Diocesano e diretor espiritual da Casa de Teologia de Campinas. Também foi reitor do Seminário de Filosofia de São Carlos, coordenador da pastoral vocacional, vigário paroquial da catedral da cidade e vigário paroquial em "Nossa Senhora de Fátima", entre outros cargos. No dia 13 de junho de 2001, foi eleito bispo titular de Alba e auxiliar de Fortaleza. Em 11 de agosto, recebeu a consagração episcopal. Em 31 de janeiro de 2007 foi nomeado bispo coadjutor de Teresina (PI) e se tornou arcebispo em 3 de setembro de 2008.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

MINISTRA CARMEN LUCIA ANTUNES ROCHA, TOMA POSSE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.



Cármen Lúcia Antunes Rocha tem 62 anos, foi indicada para o Supremo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em 2006. A ministra nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em 1977. Ela será a segunda mulher a assumir o cargo. A primeira foi a ex-ministra Ellen Gracie. Uma gestão voltada aos interesses dos cidadãos e dos jurisdicionados, transparente e comprometida a transformar o Judiciário brasileiro. Esses foram os compromissos assumidos pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha nesta segunda-feira (12/9), em seu discurso de posse no cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eleita em agosto de 2016, a ministra Cármen Lúcia é a segunda mulher a ocupar o cargo e presidirá o STF e o CNJ no biênio 2016 a 2018. Em uma sessão solene repleta de autoridades dos Três Poderes, a ministra quebrou o protocolo e iniciou seu discurso cumprimentando o cidadão brasileiro, “a mais alta autoridade presente”. Em seguida, cumprimentou o jurisdicionado, o cidadão que procura o Judiciário atrás de seus direitos. “Com ele me comprometo, como acho que é compromisso de todos os membros desse tribunal, firme e fielmente, a trabalhar até o limite de nossas forças e de nossa capacidade para que a jurisdição seja devidamente prestada e prestada para todos”, disse a ministra, em seu discurso de posse.